Acidente no aeroporto de Anapolis mata 4 e deixa 2 feridos

Quatro pessoas morreram carbonizadas e duas ficaram feridas em um acidente com uma aeronave Baron 58, no aeroporto de Anápolis. No pequeno avião havia seis pessoas, e não sete como notificado anteriormente. Entre as vítimas fatais estão o filho, Fabrício Tavares, e o cunhado, Carlos Alberto Pires Gonçalves, do superintendente do Porto Seco de Anápolis, Edson Tavares. Também faleceram o piloto José Maria Cajanco e um pintor de aeronaves identificado apenas como Odair. Os feridos são Luis Henrique Neves, e Rogério Pereira Rosa.

Segundo explicou o Major Matheus, comandante do 13º Batalhão e responsável pela condução da ocorrência, o avião já estava em chamas quando os bombeiros chegaram; foi necessário o uso de espuma química no combate às chamas. As duas vítimas que sobreviveram foram encontradas fora do avião. Rogério sofreu uma fratura na coluna e está internado no Hospital de Urgências de Anápolis, em estado estável. Luis foi encaminhado para o Hospital Evangélico. Ele sofreu queimaduras de terceiro grau e foi levado para o centro cirúrgico.

Carlos e Luis eram os donos da aeronave e a mesma já estava vendida para um comprador do Mato Grosso. Os dois tem uma empresa de manutenção de aviões. Segundo testemunhas que estavam no local, o piloto estaria fazendo uma manobra conhecida como "tunô". Esta consiste em um mergulho com o avião para que um giro seja efetuado em seguida. O bimotor teria chocado-se contra o solo devido a um erro na manobra. O Corpo de Bombeiros relatou uma versão diferente, na qual o acidente aconteceu porque o avião não teve forças para decolar.

A aeronáutica vai fazer a perícia para descobrir a causa do acidente; o órgão tem 90 dias, que podem ser prorrogados, para entregar o laudo final.

Fonte: Victor Hugo Caldas do DM Online